DIA DA ÁRVORE

"Aprenda a amar as árvores e aprenderá amar a si mesmo" (Silvio Campos)

21 de setembro é uma data especial. Comemora-se o Dia da árvore e o
Dia Internacional da Paz. Duas palavras que remetem a muita reflexão, e que combinam perfeitamente juntas. A árvore é um forte símbolo de paz. Ela traz a lembrança do tempo sem tempo, a ancestralidade das tribos e a longevidade da sabedoria. Silenciosa e generosa, ela acolhe, abriga, refresca e convida para momentos de tranquilidade e harmonia. Para os nativos norte-americanos, as árvores são carinhosamente chamadas de Povo-em-Pé.

A árvore nos dá seu fruto, sua sombra, cura nossas enfermidades, o ar puro que respiramos, protege a terra, rios e as nascentes. Ela carrega o simbolismo da genealogia e da vida. Não é à toa que a natureza deu à arvore centenas e centenas de anos, enquanto para os homens e outros animais, poucos anos de vida. Sua existência é carregada de memória e
curiosidades.


Francisco Helito

Bio Sementes

QUEIMADA ÀS MARGENS DO RIO LONGÁ

Após feita denúncia, ao Departamento do Meio Ambiente de Esperantina, por anônimo sobre queimadas na margem esquerda do Rio Longá, perímetro urbano precisamente no Cais local muito frequentado por pessoas que praticam caminhada diariamente.
A área queimada tem uma extensão de aproximadamente 100m de comprimento por 20m de largura distante uns 10m da margem do rio, local frequentado por lavadeiras e banhistas.
Após averiguação, constatamos a denúncia e o Departamento do Meio Ambiente de Esperantina está tomando as devidas providências.

Francisca Maria

SÉRIE ESPECIAL SOBRE A PRODUÇÃO DE LIXO

Na semana de 02 a 6/05/2010, o Jornal Nacional apresentou uma série especial de reportagens sobre a ameaça ambiental que não depende de acidentes para provocar estragos: a produção descontrolada de lixo. Faça uma leitura reflexiva sobre este tema e veja onde você pode mudar. Tenha uma boa leitura.

EMPRESAS E CIDADÃOS INVESTEM NO AUMENTO DE MATERIAL RECICLADO NO BRASIL

Com os programas de incentivo, só numa rede de supermercados, quase 140 milhões de embalagens plásticas deixaram de ser usadas em um ano. Os consumidores engajados vão às compras com bolsas ecológicas.
Esta semana, o Jornal Nacional está apresentando uma série de reportagens sobre a ameaça ambiental que não depende de acidentes para provocar estragos: a produção descontrolada de lixo.
Nesta quinta, o repórter José Roberto Burnier mostra iniciativas de empresas e de cidadãos para aumentar o volume de material reciclado no Brasil.
Ele bem que tentou, mas não conseguiu mudar o comportamento dos clientes. A ideia era: no lugar da sacolinha de plástico, que é um problema para o meio ambiente, uma de pano, para usar sempre.
“Ele compra a sacola ou ganha a sacola, leva e depois não traz de volta”, disse Wagner Ferreira, dono da padaria.
“A gente não se dá conta, na hora de pegar ainda não estamos conscientizados disso”, reconheceu a pedagoga Rose França.
Uns não estão, mas outros já dão exemplo. O pacote de cereais passa pelo caixa. A compradora abre, tira o que interessa e deixa a embalagem ali mesmo. Com a pasta de dentes e o sabonete faz o mesmo. É assim que começa a preciclagem, a separação de produtos que vão ser reaproveitados.
A vendedora Elaine Muehringer Folco só faz compras no mesmo supermercado. O prédio é todo ecológico. O teto é solar. O ar-condicionado e refrigeradores são abastecidos com gás que não agride o meio ambiente. As gôndolas e os carrinhos são feitos de material reciclado. E várias embalagens de produtos também.
E o interessante é que com isso vão surgindo novas e criativas maneiras de se embalar ecologicamente um produto. Veja o caso de um fabricante de papel higiênico. Ele apertou os rolinhos de papel higiênico. Com isso, a embalagem fica menor. Embalagem menor, menos plástico. Menos plástico, menos problemas ambientais. Detalhe: tanto o plástico quanto o produto são recicláveis. E ainda, pra você não ter que sair do supermercado com uma sacolinha plástica, eles fizeram um alça para levar pra casa.
Num supermercado, o cliente que não usar a sacola plástica tem desconto. Uma mulher economizou 18 centavos. Uma economia pequena, mas que um dia o filhinho dela vai agradecer.
Por enquanto, no Brasil, estamos deixando 240 mil toneladas de lixo por dia. Quase tudo vai para aterros sanitários.
É onde uma sacolinha de plástico demora pelo menos cem anos para se decompor. Se for reciclada, vira outro tipo de embalagem.
N uma rede de supermercados, quase 140 milhões dessas embalagens deixaram de ser usadas em um ano.
“A gente acha que isso é um processo de aprendizado. Pro consumidor, pro consumo consciente”, disse Chisthianne Uriosthe, diretora do supermercado.
Outra rede de supermercados está coletando 600 toneladas de lixo que estão sendo separadas pela população em casa.
“Acho que todo mundo devia fazer isso e falo isso pra todo mundo também fazer”, disse a consultora Isis Liberato.
O material vai para cooperativas de catadores e depois para a reciclagem em indústrias. “Quando você fala de uma mudança de comportamento por parte do consumidor, uma mudança de operações por parte do varejista, uma mudança de produção por parte da indústria, é um caminho sem volta”, declarou Paulo Pompílio, diretor de supermercado.
Um dos maiores especialistas em reciclagem do Brasil, o consultor da ONU Sabetai Calderoni, comemora esse envolvimento maior da sociedade com a preservação. Mas alerta que, dos três erres da política ambiental - reduzir, reutilizar e reciclar - esse último ainda sofre com a falta de estrutura.
“São as autoridades municipais que deveriam estar preocupadas com a implantação de centrais de reciclagem integral de resíduos de modo a dar escoamento a esses materiais que a população agora com tanta vontade consegue separar e levar aos supermercados”.
Consumidor engajado faz a sua parte. Débora sempre anda com várias sacolas ecológicas e personalizadas.
“A gente que costurou as sacolinhas. Uma tia que trabalha em confecção, e a gente pegou os restos”, contou a educadora Debora Oyma.
“A gente tem que se preocupar com o que a gente vai deixar pro futuro. Daqui a 30 anos, o que a gente estará produzindo de lixo, deixando de herança para quem está nascendo agora”, disse a dentista Tatiana Fusco Hares.

De cada 100 toneladas de lixo produzidas nos EUA, só 11 são recicladas

Na segunda reportagem da série especial sobre os problemas do lixo, o correspondente Flávio Fachel mostra os desafios na pequena e tranquila ilha de Nantucket, um paraíso turístico na costa de Massachussets.
O Jornal Nacional está exibindo esta semana uma série de reportagens especiais sobre outra ameaça ao meio ambiente, que não depende de nenhum acidente: o lixo. Nesta terça, o correspondente Flávio Fachel mostra como uma ilha dos Estados Unidos foi obrigada a procurar saídas.
De cada 100 toneladas de lixo produzidas nos Estados Unidos, só 11 são recicladas. O resto é um dos maiores problemas do país. Durante décadas, a principal solução foi empurrar a sujeira pra baixo do tapete. Ou melhor: pro vizinho.
Estados e cidades, sempre que podem, vendem seu lixo uns pros outros. Uma tentativa de aliviar os já sobrecarregados aterros sanitários espalhados pelo país.
Na pequena e tranquila ilha de Nantucket, um paraíso turístico na costa de Massachussets, 100 anos de lixo acumulado viraram um morro. E como a terra na ilha é cara, a comunidade decidiu que era hora de acabar com o desperdício.
Hoje, no aterro municipal, os carros entram e saem sem parar carregados de lixo, trazidos pelos próprios moradores. Duas vezes por semana, depois da escola, o pai traz a filha pra ajudar a despejar tudo no lugar certo.
Ele diz: "Precisamos reciclar. Moramos numa ilha e não temos espaço. Vir aqui é uma boa lição para as crianças".
Latas, papelão, plástico: 98% do lixo produzido na cidade são reaproveitados. E é tudo separado e processado na hora.
No dia seguinte, a carga segue de barco para indústrias de reciclagem em Boston. Mas nem tudo tem esse destino. Muita coisa vai parar mesmo é numa casinha, que fica dentro do depósito de lixo. As pessoas podem deixar o que não usam mais ou então levar pra casa o que estão precisando, e tudo isso de graça, sem pagar nada.
Numa mesa, tem eletrodomésticos. tem um grill e um massageador de pés. E adiante tem material de informática: um monitor e um leitor de CDs novinho. E ainda tem uma esteira de ginástica.
Tudo isso, tem gente que acha que é lixo, mas na ilha, vai continuar sendo usado por muito tempo.
Portas, janelas, armários. A TV de plasma é de março de 2008. E, lá dentro, é como se fosse uma pequena loja: roupas, livros, brinquedos. Clima de liquidação!
"Isso é algo maravilhoso. Porque ajuda as pessoas que não tem muito dinheiro”, diz uma senhora.
O administrador de imóveis traz uma prancha e diz: "Isso não é lixo. Eu apenas não preciso mais". Já Susan sabe exatamente o que fazer com ela: "Vai pra minha filha. Eu adorei!".
Ela conta que, quando se mudou pra ilha, montou toda a casa com móveis recolhidos. Hoje, ela e o marido ainda acham muitas coisas boas: peças de decoração, o piso inteiro de um dos quartos e o tapete da sala. Quase novo.
O antigo morro de lixo está agora sendo desmanchado e transformado em composto orgânico, usado de graça nas fazendas e jardins da cidade. Em 14 anos, ele vai sumir.
Susan diz que a comunidade de Nantucket está mandando uma mensagem para o resto do país: "Nós precisamos cuidar do que temos, porque ninguém vai fazer isso por nós. E isso é possível".
Pelo menos os moradores da pequena ilha já decidiram o que querem pro futuro.

JAPÃO GANHA COM RECICLAGEM DE CELULARES

Na primeira reportagem da série sobre lixo, o correspondente Roberto Kovalick mostra a reciclagem de celulares velhos e o aproveitamento dos metais que resultam desse processo.

Nesta semana, o Jornal Nacional vai tratar de uma ameaça ambiental que não depende de acidente nenhum. Ao contrário: ela cresce no mundo todo dentro da mais absoluta normalidade. A ameaça do lixo.
Numa série de reportagens especiais, a gente vai ver como esse problema tem provocado preocupação e tentativas de solução.
Nesta segunda, o correspondente Roberto Kovalick vai mostrar o destino dos celulares velhos num país que é sinônimo de tecnologia.
Um bairro em Tóquio é o paraíso dos apaixonados por eletrônica, dos maníacos por videogame, que jogam na calçada mesmo para aproveitar que a loja ao lado oferece conexão com internet de graça. O nome é Akihabara. O apelido: a cidade elétrica.
As últimas novidades tecnológicas costumam chegar ao bairro antes de desembarcarem no resto do planeta. E os japoneses gostam de ter o último modelo. Seria natural imaginar que produzam muito lixo eletrônico e que haja desperdício.
Não é o que acontece, como descobriu um brasileiro. O telefone da namorada do estudante Hendrik Lindelauf caiu no chão e quebrou. Como fazem os japoneses, ele devolveu o telefone para a loja da operadora. “A gente descobriu a loja é foi uma boa contribuição pra ecologia”.
O aparelho é perfurado para inutilizar a memória e assim impedir o roubo dos dados do usuário.
O que é impressionante é que, para devolver os telefones, os japoneses não recebem nem um centavo, nem desconto na compra de um modelo novo. Fazem isso porque aprendem desde pequenos a reciclar.
Os telefones são levados para empresas como uma, no oeste do Japão, que pertence a uma das maiores mineradoras do país. Duas vezes por semana, a companhia recebe um caminhão lotado de caixas, enviadas pelas lojas. Lá dentro, milhares de telefones. Tudo é reaproveitado: baterias, carregadores, CDs de instalação de programas e até o papelão das caixas usadas no transporte. Também são reciclados outros equipamentos, como copiadoras.
Num único celular há uma pequena quantidade de metais, que quase não tem valor. Mas num número tão grande de aparelhos, aí já é diferente. Num dia, chegaram 50 mil celulares à empresa, uma mina de ouro e de outros metais como prata, cobre e platina.
Esses metais servem para pagar o custo da reciclagem. É um processo demorado. Primeiro, os sacos cheios de celulares são colocados numa espécie de panela de pressão gigante. Eles vão, praticamente, cozinhar a uma temperatura de 500ºC.
Doze horas depois, o que resta é um entulho negro, que vagamente lembra que foi feito a partir de telefones. O plástico é transformado num óleo combustível, usado para fazer funcionar as máquinas da fábrica.O engenheiro explica que os metais precisam ser reciclados porque o Japão é um país pobre em recursos naturais. Metais como ouro e cobre são importados. "Quanto mais reciclarmos, menos vamos comprar de outros países", diz ele.
Aí vem a fase final. Aquele entulho negro é levado para a separação, de onde saem os tão valiosos metais.
O resultado a gente encontra em lojas de Tóquio. Tudo que é vendido é feito, em parte, com metais retirados do lixo eletrônico, como um cordão de prata com pingente folhado a ouro. Mas a prova mais valiosa de que vale a pena reciclar está numa barra com 10 quilos de ouro.
A barra vale cerca de R$ 700 mil. O diretor da mineradora explica que uma parte é feita de material reciclado. O resto saiu de minas ao redor do mundo. No ano passado, 24% do ouro produzido pela empresa vieram de aparelhos eletrônicos ou objetos folhados com metal.A gerente da loja conta que ninguém até agora apareceu para comprar essa barra. Mas muita gente leva as menores, que custam menos. É uma forma de poupança.
As empresas de produtos eletrônicos também são clientes importantes. Usam o metal para produzir equipamentos novinhos em folha, que - daqui a algum tempo - vão seguir o mesmo caminho da reciclagem.

TC Cocais (PI) - Mais de 16 mil quebradeiras de coco cadastradas

Até o final de maio deve ser divulgado relatório parcial do Estudo da Cadeia Produtiva do Babaçu no Território da Cidadania de Cocais (PI). Desde que foi iniciado o levantamento, no mês de março, mais de 16 mil quebradeiras de coco foram cadastradas, o que supera a previsão inicial de 15 mil mulheres na atividade nos cocais. Para concluir o cadastramento no território, falta ainda terminar o levantamento no município de Barras, um dos maiores concentradores de quebradeiras no Piauí.
O estudo é organizado pelo Programa de Desenvolvimento Territorial Integrado e Sustentável (PDTIS), desenvolvido em parceria pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/PI), Centro de Educação Popular Esperantinense (Cepes), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Fundação Banco do Brasil e Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).
MDA/BIO SEMENTES